domingo, 25 de março de 2007

Oi! então vamos finalmente à história da propaganda brasileira..


A propaganda existe desde os tempos de Brasil Colônia, mas, claro, em forma de ‘projeto’ de divulgação dos diversos assuntos, ou seja, não era ainda uma típica forma de propaganda. A primeira forma de propaganda talvez tenha sido a carta que Pero Vaz de Caminha envia ao governo Português, pois assim estava divulgando as terras brasileiras. Mais tarde, os mascates, vendedores ambulantes e tropeiros foram os primeiros vendedores. No Brasil colonial, a propaganda de boca mostrou ser tão eficaz quanto qualquer panfleto.
A história da propaganda brasileira data de meados de 1800, quando a mídia da TV ainda não existia. Por volta de 1808, ocorre a criação da Imprensa Régia e o Brasil tem o seu primeiro jornal oficial: a ‘Gazeta do Rio’, logo após, surgem os anúncios. Enfim, jornal, classificados e agências de propaganda ganham força em 1891, com a criação da "Empresa de Publicidade e Comércio" . Os anúncios eram publicados numa espécie de classificados só que de maior tamanho, e os grandes anunciantes eram os remédios, fortificantes e elixires, prometendo vigor e o bem estar das senhoras. Mais tarde, já no século XX, aparecem o rádio e TV, que espalham a propaganda em rede nacional.



Imagem do jornal Gazeta do Rio, 1808 retirada de http://www.novomilenio.inf.br/idioma/imagemp/200009u.jpg



Durante o período de 1800 a 1900, a propaganda no Brasil era basicamente dedicada a compra e venda de móveis ou escravos. Alguns nomes daqueles anos ainda nos são familiares, como os Pós da Pérsia, o Bálsamo Maravilhoso, Ungüento Santo, o Óleo de Fígado Bacalhau, o Licor de Alcatrão e a Magnésia Fluida. Um outro hábito da época era a utilização de políticos, rostos conhecidos, em muitas propagandas. Desde o início do século, até hoje, as capas das revistas sempre foram muito concorridas. O primeiro anúncio em um jornal foi publicado na Gazeta do Rio de Janeiro no ano de 1808, mesmo ano de publicação do jornal, e era sobre a venda de uma casa e o estilo de anunciar usado foi o de “quem quiser” e “quem quer comprar”, lembrando os vendedores ambulantes de hoje. Em 1821, surge um novo jornal carioca chamado de O Diário do Rio de Janeiro, que era como jornal de anúncios, pois havia a necessidade dos anúncios nos jornais, para que se facilitasse as transações comerciais da época.
As revistas, que são um importante meio de divulgação de produtos nos nossos dias, surgem no início do século, mas com uma diferença fundamental do jornal, pois este surgiu pela luta política, e a revista é criada com a finalidade de promover anúncios (podemos perceber como o ‘alvo’ da revista passou a ser diferente hoje, pois agora além de anúncios há também diversas matérias). Algumas revistas como Vida Paulista e Arara, pequenas, foram publicadas em São Paulo durante anos que se mantiveram graças a anunciantes locais. Vida Paulista era um semanário ilustrado, na qual sua páginal principal era dedicada a caricaturas, mas havia também notas sociais (seriam como as colunas sociais de hoje), tópicos políticos e sonetos em seu conteúdo, e , mostrando o evidente progresso das artes gráficas em São paulo, era colorida. Esse desenvolvimento nas artes gráficas e o surgimento de mais variedades de jornais e revistas fez com que o jornal carioca O Malho aumentasse seus preços, justificando o aumento tecnológico em edição de jornais e revistas, para cobrir os prejuízos. A revista Arara tinha como característica seu formato pouco menor que um tablóide, com cores vivas de desenhos chamativos e anúncios de página inteira sempre nas duas primeiras e nas duas últimas.






Capa da revista Arara, imagem retirada de http://www.locutor.info/CartazesPublicidade/CartazesRevistaArara.jpg



O tipo de propaganda forte no Brasil no começo do século eram sobre remédios. Eram feitas em preto e branco e de tamanho menor, anúncios de diversos remédios para combater a sífilis ou outras doenças, eram quantidades em revistas, daí a frase que diz: “Brasil: um vasto hospital”. A moda de colocar políticos em anúncios começou também no início do século. Faziam deles caricaturas, criavam diálogos, com muito humor e com uma certa alegria, pois a propaganda da época não era agressiva, como a maioria das de hoje, era tudo bem imprevisto, sem dúvida, mas acima de tudo liberal. Exemplos como o do presidente da república com seus ministros saindo de uma loja qualquer, vestidos de quimono, dizendo que acabaram de fazer compras fabulosas. Outro exemplo é o do Barão de Rio Branco falando de produtos alimentícios. Estes anúncios eram vistos sempre de maneira positiva, amável, mostrando sempre um lado pessoal que devia ser muito ao gosto do público. Era por serem personalidades conhecidas dos leitores e simpáticos aos leitores que a propaganda os utilizava.




Caricatura política atual do Lula (não consegui achar uma da época), imagem retirada de http://www.flyfactory.com.br/fabinho/imagens/jul_04/lula_pqd.jpg


Em resumo, podemos concluir que no Rio de Janeiro, a propaganda teve um incentivo maior, encontrou uma forma de se desenvolver, pois lá surgiram os primeiros jornais. Logo em seguida, surgem as revistas em São Paulo, o que torna mais fácil a divulgação. A propaganda brasileira esteve presente, mesmo que de forma sutil, desde o início dos tempos de Brasil. E a TV e rádio, naturalmente contribuíram para os diversos tipos de marketing que temos hoje.


Bom, algumas considerações sobre o Leite Moça Nestlé, grande influência no mercado consumidor hoje em dia, que surgiu no século XIX:

Leite Moça Nestlé
Em meados do século XIX, Henri Nestlé, um químico alemão residente na pequena Vevey, na Suíça, que tinha como uma de suas preocupações permanentes a alimentação infantil, criou uma farinha à base de leite e cereais, a Farinha Láctea Nestlé.

A história do leite condensado

O ano era 1867 e, com o sucesso do produto, Henri Nestlé começou uma grande transformação, aproveitando aquele período para expandir seu negócio e aprimorar-se como empresário e comerciante. Quase simultaneamente ao início da fabricação da Farinha Láctea, o americano George H. Page, da Anglo Swiss Condensed Milk Co., iniciou, também na Suíça, a fabricação de leite condensado, utilizando o leite abundante e de boa qualidade produzido no país. Em 1878, a Anglo Swiss passou também a fabricar uma farinha infantil. A Sociedade Nestlé, por sua vez, iniciou a fabricação de leite condensado logo a seguir. Essa concorrência entre as duas empresas terminou em 1905, ano em que as duas empresas se uniram, dando origem à Nestlé and Anglo Swiss Condensed Milk Co. A partir de então, a Empresa jamais abandonou a produção de alimentos e o desenvolvimento, realizando novas fusões de empresas e incorporações que a transformaram na maior indústria alimentícia do mundo hoje e na maior especialista mundial em nutrição, marcando presença hoje com 500 fábricas nos cinco continentes.

A chegada ao Brasil

Os primeiros carregamentos de leite condensado chegaram ao Brasil no final do século XIX, juntamente com a Farinha Láctea Nestlé. Inicialmente usado apenas como bebida, o leite condensado era um produto que podia ser armazenado por um longo tempo, fundamental em períodos de escassez de leite.Tempos depois, após campanhas para reposição do produto, o leite condensado chegou à cozinha, já como ingrediente para receitas doces. O alimento ganhou então uma força extraordinária entre as donas-de-casa e se transformou em presença indispensável nos lares brasileiros.Em 1921, com a construção de sua primeira unidade industrial em Araras, no interior paulista, a Nestlé iniciou no Brasil a produção do leite condensado, mais tarde conhecido como Leite Moça. A qualidade e a versatilidade do produto geraram, desde seu lançamento, uma forte relação de fidelidade entre a Nestlé e a dona-de-casa. Por isso, em pouco tempo o Brasil se converteu no maior mercado mundial de leite condensado açucarado, posição que mantém até hoje.

A história da marca

A jovem com trajes típicos que aparece no rótulo da embalagem é uma camponesa suíça do século XIX. Naquela época, o leite condensado mais popular da Suíça tinha a marca "La Laitière", que significa "vendedora de leite". Quando esse leite foi exportado para outros países, procurou-se um nome equivalente na língua de cada região para onde o produto foi levado, nome sempre associado à figura da camponesa típica, com seus baldes de leite. No Brasil, quando o produto começou a ser importado, em 1890, adotou-se inicialmente, por falta de um nome em português, o nome inglês "Milkmaid", tradução de "La Laitière". Mas as pessoas tinham dificuldade para pronunciar esse nome e passaram a chamar o produto de "esse leite da moça", referindo-se à imagem da camponesa. Assim, quando a Nestlé iniciou a produção do leite condensado no País, em 1921, já usava o nome criado pelos consumidores. Foi assim que surgiu a tradicional marca Leite Moça. Leite Moça é a marca que mais investe em marketing na categoria Leite Condensado, através de comunicação, inovação e renovação de produtos e marketing de relacionamento.

Comunicação

Ao longo dos anos, campanhas de comunicação como Bateu -Tomou, Baticum e Uma Doce Canção, obtiveram grande sucesso e ótima repercussão junto ao consumidor.Inovação e Renovação de Produtos; Lançamento de novos produtos como Moça Morango, Moça Chocolate e a linha Mocinha.

Imagens diversas sobre propaganda:












Imagem retirada de http://www.memoriadapropaganda.org.br/



Fontes do texto:

http://www.memoriadapropaganda.org.br/

http://www.acontecendoaqui.com.br/pp_hist.php

http://www.monografiasbrasil.com.br/administracao-financas/marketing/resumo--historia-propaganda

5 comentários:

douglasflores disse...

bahhh pobre sora que vai ter que ler tudo isso!!!
hehehehehe
eu li! tá muito bom mesmo
DEZ \o/

bjuxxx

P.S.: bem.. humm.. bala a foto de rosa!

Renato Meotti Júnior disse...

caraaaaaaca... quanta coisa! @.@

acho que vou por mais algumas coisas no meu! XD

bah... nao tinha visto aquela foto dos cabelos da gisele bindichen! O.O

bjaaoo!

Anônimo disse...

carol tem tanta coisa aki!
mas eu li e ta muito bom! ;D
õ/

bjaum ;*

Unknown disse...

oie NIGGA!!!
te puxaste hein...tah gigante tua potagem...
mas tah de qualidade, parabens...
bjuxx

Anônimo disse...

Achei o tema propaganda muito interessante pois como dizem a propaganda é a alma do negócio, com ela podemos vender produtos ou serviços apenas com um comercial demostrando que ele o produto é bom, útil, inovador, moderno, criativo,... e assim passa a idéia que se que dar ao tema. Desde 1800 ou antes até existiram formas cada vez mais criativas de se anunciar produtos e serviços. Achei as imagens de antigas propagandas muito legais, pois reportam ao passado lembrando antigos costumes e trajes de época, e a forma de se expressar daqueles tempos. Achei o relato da Marca Moça Nestlé extremamente importante pois relembra que uma boa propaganda consegue manter por tanto tempo um produto no mercado com tanta aceitação e consumo.
Achei os relatos fantásticos.
Solange(Mãe)